quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Resenha Crítica sobre o site PEIXE URBANO

O site Peixe Urbano é o que há de mais moderno com relação a facilidade que se tem para se fazer compras coletivas, pois há uma disponibilidade de ofertas que são imperdíveis. Além disso, é oferecido por ele uma oportunidade para que os clientes possam acompanhar todas as novidades disponiveis no site.
Nele se encontram os melhores estabelecimentos da cidade – restaurantes, bares, spas, cursos, shows, etc. – alem de oferecer um super desconto (de 50 a 90%) para você poder experimentar o produto ou serviço e para que cada oferta fique disponível é necessário atingir um número mínino de compradores. O serviço é inovador e diferenciado, sem custo para participar.
O Peixe Urbano, embora não revele números exatos de lucros, chega a apresentar gráficos que demonstram o crescimento do negócio no mercado brasileiro. Eles tiveram um aumento de mais de 200% em apenas três meses de negócios desde sua fundação. Mesmo com um número bastante expressivo de concorrentes surgindo no mercado, o Peixe Urbano mantém o crescimento e hoje já possui uma página específica para cada metrópole do país.
Não deixe de realizar suas compras através do site Peixe Urbano e também comprovar a sua eficiência que certamente você vai se surpreender com o que o site tem a proporcionar aos seus clientes. Faça bom proveito das ofertas em que podem ser encontradas através do site e não deixe de conferir as atualizações com excelentes promoções na qual ele oferece para você.

CONFIRA: http://www.peixeurbano.com.br/bemvindo


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estrangeiros já compram 10% dos imóveis

Cidades como Natal, Recife e Fortaleza deixaram de ser o alvo principal dos estrangeiros na procura por um imóvel com preços acessíveis. A declaração é do presidente do Sindicato da Indústria de Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon), Irenaldo Quintans. A bola da vez é a capital paraibana, que atrai os turistas do exterior interessados em adquirir uma segunda residência para passar temporadas com a família. Entidades como Sinduscon e o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB) desconhecem o índice de crescimento das vendas do segmento, no entanto Quintans informou que a quantidade de estrangeiros que buscam imóveis em João Pessoa tem apresentado um crescimento considerável nos últimos cinco anos.
Além dos valores imobiliários mais baixos do que os registrados em outros litorais nordestinos, o clima e a tranqüilidade da cidade são os atrativos para que esses turistas se tornem investidores e visitantes assíduos.
Segundo o corretor Fábio Henrique, que presta serviço de consultoria de mercado para o Sinduscon-JP, o mercado imobiliário referente à venda de apartamentos em construção ou finalizados movimentou, de janeiro a julho deste ano, R$ 311,407 milhões, o equivalente a mais 1,5 mil unidades vendidas. Cerca de 10% desse montante é relativo a vendas para consumidores estrangeiros, ou seja, R$ 31 milhões. Em 2005, foram movimentados R$ 185 milhões e em 2007 o volume evoluiu para R$ 420 milhões. A expectativa do setor é que até o final deste ano, as vendas cheguem a R$ 700 milhões. “Os números correspondem apenas ao segmento de lançamento de prédios em construção ou concluídos. Os valores são muito maiores pois existem as vendas por particulares e pelas imobiliárias, que costumam não informar a movimentação”, ressalta.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, que foi apresentada durante o Nordeste Invest 2008 (evento de investimentos turísticos e imobiliários do Brasil), em Olinda, revelou que um total de 646 mil dólares foram aplicados no país, em virtude da compra de imóveis por estrangeiros não residentes no Brasil. O levantamento feito pela FGV, a pedido da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), teve como objetivo analisar a situação do mercado de segunda residência no Brasil por não residentes no país.
O corretor de imóveis Fernando Sávio assegurou que cerca de 30% do volume de negócios realizados pela imobiliária onde trabalho corresponde a investimentos de estrangeiros. A expectativa de crescimento nesse índice está ligado a melhorias na estrutura turística de João Pessoa. “Esperamos um aumento considerável para o próximo ano, pois o governo do Estado divulgou muito as nossas potencialidades em eventos internacionais”, conta.
Segundo a corretora de imóveis, Vânia Fontes, existem dois perfis de estrangeiros que buscam se refugiar nas praias do litoral paraibano. Um deles se refere aos aposentados que costumam comprar principalmente grandes apartamentos e casas em condomínios fechados para passar até seis meses aproveitando as altas temperaturas registradas em João Pessoa. Outro tipo de estrangeiro que aplica divisas no mercado imobiliário da capital paraibana se refere a jovens que, além de passar curtos períodos de férias na cidade, adquirem imóveis para alugar no período em que estão no exterior. As pessoas mais jovens preferem imóveis menores como pequenos apartamentos, com capacidade para até três pessoas. Na capital, estima-se que 40% das construções são destinadas a famílias fisicamente menores, os chamados home services ou flats (imóvel residencial com características de hotelaria). Esses são os preferidos pelos estrangeiros solteiros.


Fonte: http://jornaldaparaiba.globo.com/v20...=19899&IDNOT=3

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Nova Onda do Mercado Imobiliário

O renascimento do mercado imobiliário - resultado de várias medidas governamentais que garantiram marco regulatório mais adequado às operações de crédito e abundantes recursos para o financiamento habitacional - também se faz acompanhar de fato antes inimaginável, haja vista as condições adversas enfrentadas pelo setor por mais de uma década: a capitalização de empresas incorporadoras e construtoras por meio da abertura de capital e lançamento de ações no Novo Mercado da Bovespa.

Nos últimos 20 meses, conforme revelam várias reportagens publicadas pelo Estado, muitas dessas empresas foram ao mercado. Todas de grande porte, que estão conseguindo reforço de caixa extraordinário graças ao bom desempenho de suas ações (há casos de valorização superior a 100%).

Tais resultados são animadores. Afinal, indicam que a credibilidade dos investidores no segmento está cada vez mais fortalecida e sinalizam que princípios da governança corporativa - para a qual a transparência é valor absoluto, ao lado da competência tecnológica e da capacidade de gestão - devem ser cada vez mais disseminados e praticados.

Entretanto, e como sempre, há o outro lado da moeda. Muitas empresas de pequeno e médio portes se revelam extremamente preocupadas com a possibilidade de serem devoradas pelas grandes incorporadoras e construtoras. Com capital, estoque de terrenos e expertise, não será nada difícil que se instalem em todo o País. Verdadeiros tigres famintos que - cientes de que mesmo o maior mercado de imóveis do Brasil, São Paulo, tem limites em termos de demanda e disponibilidade de áreas para novos empreendimentos - precisam ultrapassar fronteiras e iniciar um amplo processo de diversificação e expansão geográfica.

Tal preocupação vem sendo sistematicamente debatida no Secovi-SP, sindicato que representa a indústria imobiliária. Mas, das discussões, percebe-se que a proposta não é bem essa.

Para permanecerem grandes, essas empresas não pretendem ser gigantes. O caso da construtora Encol legou várias lições. O mercado aprendeu que no ramo imobiliário o gigantismo é uma deformidade. Mais ainda, que tamanho não é documento quando o que importa é conhecer profundamente as peculiaridades de cada localidade: quais são as leis de zoneamento, o perfil do público-alvo, os tipos de unidades mais adequados, etc. Por mais bem-feitas que sejam as pesquisas, a cultura de um lugar está com quem ali vive.

Assim, a estratégia das chamadas "grandes" não é adquirir ou concorrer com as empresas de menor porte, mas fazer parcerias com elas. E isso já está acontecendo, dentro de um ciclo extremamente benéfico para o mercado. Cada uma das partes entra com o que tem de melhor e todo mundo trabalha. E há ainda outra vantagem: a transferência de conhecimentos, com o que a incorporação e a construção no Brasil estarão em permanente processo de "upgrade".

Sem dúvida, a parceria é a nova onda do mercado imobiliário nacional. Aliás, uma onda que, guardadas as devidas proporções, também chegará a São Paulo, por uma razão muito simples: a dificuldade em se encontrar terrenos para incorporar. Portanto, a saída para continuar operando nessa praça será compartilhar, realizar obras conjuntas, para garantir, sim, o atendimento da demanda, mas sem ultrapassar sua capacidade de absorção e saturar o mercado, o que será prejudicial tanto às pequenas (que não terão chance de atuação) quanto às grandes empresas do setor (que, além disso, terão suas ações desvalorizadas).
Importante adicionar que a filosofia das parcerias é seguida pelos grupos internacionais que decidem ultrapassar fronteiras. Nos últimos meses, rara é a semana em que não recebo representantes de grupos estrangeiros interessados em investir no setor. O Brasil é a bola da vez.

Agora, e diferentemente do período de estagnação que todos queremos esquecer, o futuro de nossa indústria imobiliária dependerá da inteligência de seus atores. Felizmente, a maioria deles não é adepta da autofagia, o que indica que teremos pela frente um promissor horizonte para a execução de novos empreendimentos, inclusive no que se refere ao segmento de imóveis populares, no qual o déficit de milhões de unidades se constitui em campo de oportunidades.

Fonte: O Estado de S.Paulo